sexta-feira, 24 de abril de 2020

Amanhã, de Solveig Nordlund

O dia 25 de abril - Dia da Liberdade - é um marco na história do nosso país. Ora, porque «o cinema e o audiovisual desempenham um papel basilar na construção do nosso imaginário coletivo, e esta convicção é particularmente significativa quando está em causa revisitarmos momentos marcantes da História», (in, Notícias do Plano Nacional de Cinema. Ano letivo 2019-20. Especial 25 de abril),  sugerimos o visionamento da curta-metragem proposta pelo PNC:  Amanhã, de Solveig Nordlung.


Fotograma do filme Amanhã
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Título: Amanhã | Tomorrow

Realização: Solveig Nordlund
Portugal, 2004
Curta metragem, 15'

Sinopse: Nuno, um rapaz de nove anos, foge de casa na noite de 24 de abril de 1974.
Está cansado dos conflitos entre a mãe e o padrasto, e decide ir ter com o seu pai, embora não saiba onde ele mora. Para se esconder da polícia abriga-se num edifício abandonado. Passam carros e pessoas em grande velocidade, ninguém dá por Nuno, que fica sozinho com um cão de guarda. De manhã, acorda com gritos no exterior. A rua está cheia de gente, há tanques e soldados. É o 25 de abril...



A Canção de Lisboa, de Cottinelli Telmo

Fotograma do filme A Canção de Lisboa
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A Canção de Lisboa
Cottinelli Telmo
Portugal, 1933
Longa metragem, 93'


A Canção de Lisboa é a primeira, a mais famosa e sem dúvida a melhor das chamadas “comédias à portuguesa” e provavelmente o mais popular filme português de sempre. Evocação de ambientes lisboetas “típicos”, de modo semelhante ao que René Clair fazia com Paris, com vários atores lendários do cinema português e uma brilhante faceta musical para a qual contribuiu a partitura original composta por Jaime Silva Filho e René Bohet. Cottinelli Telmo, que era arquiteto, mistura com muita inteligência cenários naturais e cenários de estúdio, que reproduzem certos bairros de Lisboa. Com Manoel de Oliveira num papel secundário. (in, Cinemateca Portuguesa, http://www.cinemateca.pt/Cinemateca/Destaques/ Filmes-para-ver-esta-semana-A-CANCAO-DE-LISBOA.aspx)

Charlot, A Arte de Comunicar sem Palavras


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Título: Câmara Clara
Tipo: Reportagem, 2,07'
Autoria: Inês Fonseca Santos
Produção: RTP2

Charlie Chaplin começa a ser Charlot aos 25 anos. A imagem no homem de bigodinho e chapéu de coco e bengala é um ícone do século XX. Ainda hoje a todos nos faz rir sem dizer uma única palavra.

Esta Reportagem, da jornalista Inês Fonseca Santos, procura responder à pergunta feita pela mais célebre personagem do cinema mudo:«quantos de nós sabem usufruir dessa graça universal que é o silêncio?» (RTPPlay, https://ensina.rtp.pt/artigo/charlot-a-arte-de-comunicar-sem-palavras/)


quinta-feira, 23 de abril de 2020

Aconteceu - José Régio


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Título: Aconteceu - José Régio
Autoria: Fernando Silva
Tipo: Extrato de Programa, 0,59'
Produção: RTP

O primeiro título assinado com o nome de José Régio foram os "Poemas de Deus e do Diabo". A tese de licenciatura, de nome, As Correntes e as Individualidades na Moderna Poesia Portuguesa, relevava nomes praticamente desconhecidos na altura, como o de Fernando Pessoa ou o de Mário de Sá-Carneiro e a sua publicação dá-se apenas em 1941 sob o título Pequena História da Moderna Poesia Portuguesa. (retirado de  https://ensina.rtp.pt/artigo/jose-regio/)


terça-feira, 7 de abril de 2020

O menino Selvagem, de François Truffaut



Fotograma do Menino Selvagem
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Título: O Menino Selvagem | L' Énfant Sauvage
Realizador: François Truffaut
França, 1970
Longa metragem, 90'

O filme baseia-se em factos verídicos. Narra a história de um rapaz do final do século XVIII que, supostamente, nunca teve contacto com a sociedade e que não anda como um bípede, nem fala, lê ou escreve; possuía uma linguagem rudimentar e era anti-social, por ter sido afastado da sociedade durante um logo período, o que viria a afetar o seu nível intelectual. É resgatado com cerca de doze anos de idade e passa a ser objeto de estudo de um professor ávido pelo conhecimento da condição humana.

Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente

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Título: Grandes Livros
Portugal, 2009
Documentário, 31.30'

Representado pela primeira vez em 1517, O “Auto da Barca do Inferno”, tem como ação o julgamento num cais, onde os juízes, um Anjo e um Diabo, discutem quem entrará na barca de cada um, condenando os seus passageiros à viagem para o Céu ou para o Inferno. (retirado de https://ensina.rtp.pt/artigo/auto-da-barca-do-inferno-de-gil-vicente/)

Sofia, na Primeira Pessoa, de Manuel Mozos

Fotograma de Sofia, na Primeira Pessoa
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Título: Sofia, na Primeira Pessoa
Realizador: Manuel Mozos
Portugal, 2019
Documentário, 55'

A voz de Sofia conduz-nos por histórias e memórias da sua vida que se confunde com a poesia. Neste documentário, que recorre ao espólio pessoal da autora, a imagens atuais de locais onde viveu ou que lhe foram queridos e a imagens de arquivo de televisão e cinema e, ainda, a partes da sua prosa e da sua poesia, sempre com testemunhos na primeira pessoa.
in PNC - Boletim de março — Número Especial .



Hálito Azul, de Rodrigo Areias


Fotograma de Hálito Azul
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Título: Hálito Azul
Realizador: Rodrigo Areias
Portugal, 2018
Documentário, 81'


Trata-se de um filme documentário impregnado de ficção. Parte da adaptação de um livro documental sobre a vida dos pescadores portugueses que percorre a costa de Norte a Sul, encontrando paralelismos entre a atualidade e a vida descrita por Raul Brandão há cerca de 100 anos atrás. (Adaptado, vide https://www.rtp.pt/play/p6915/halito-azul )

Os Maias, de João Botelho



Fotograma de Os Maias
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Título: Os Maias, cenas da vida romântica
Realizador: João Botelho
Portugal/Brasil, 2014

Longa metragem, ficção, 135'


Trata-se de um trabalho (filme e minissérie) de género drama romântico, escrito e realizado por João Botelho, baseado na obra homónima de Eça de Queirós. Portugal, finais do século XIX. Após uma longa viagem pela Europa, o médico aristocrata Carlos da Maia regressa a Lisboa, para grande alegria do avô, por quem foi criado. Carlos, acompanhado pelo seu grande amigo João da Ega, leva uma vida ociosa e de pequenos prazeres, passando o tempo com amigos e amantes, até que se apaixona por uma bela e misteriosa
mulher, recém-chegada à capital.


Sinopse: Portugal, século XIX. Afonso da Maia casa com Maria Eduarda Runa. Do casamento nasce Pedro, um rapaz nervoso e instável super protegido pela mãe. Ainda jovem, Pedro conhece Maria Monforte, por quem se apaixona e com quem casa, a contragosto da família. Da relação nasce Carlos Eduardo e Maria Eduarda.
Alguns anos depois, Maria Monforte apaixona-se por um italiano e foge levando a filha. Destroçado e incapaz de lidar com a traição, Pedro suicida-se.
Carlos, ainda pequeno, cresce aos cuidados do avô. Entre os dois constrói-se o último laço forte da velha família Maia. Passam-se vários anos. Carlos termina o curso de Medicina em Coimbra e vai viver para Lisboa onde pretende abrir um consultório. Afonso decide deixar a sua quinta no norte do país e acompanhar o neto. Os dois instalam-se numa das casas da família, o Ramalhete, que durante vários anos esteve desabitada e servia apenas para guardar mobílias. Como médico aristocrata, Carlos leva uma vida ociosa na companhia do seu amigo e escritor de obras "inacabadas" João da Ega. Um dia conhece Maria Eduarda, uma mulher bela e cheia de mistérios que acabou de chegar à capital. A paixão é recíproca e os dois vivem um amor cego, ignorando o terrível pecado que estão a cometer.

Descartes, de Roberto Rossellini


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Título: Descartes
Realizador: Roberto Rossellini
Itália, 1974
Longa-metragem, 161'

Rossellini extrai trechos inteiros de algumas obras fundamentais do filósofo René Descartes, como o  Discurso do Método (1637) e as Meditações Metafísicas (1641), para compor as ações "dramáticas" do personagem.


São procedimentos teóricos de Descartes, cuja função seria fundar a autonomia do pensamento racional diante da fé. Naquela época, toda a démarche racionalista tinha de ser, também, uma negociação com a autoridade religiosa.
Nas Meditações, Descartes precisa, primeiro, de se ocupar das provas da existência de Deus, para apenas depois afirmar que o Cogito se sustenta por si só como se expressa na reconhecida expressão: "Eu penso, logo existo". 
Rossellini extrai trechos inteiros de algumas obras fundamentais do filósofo René Descartes, como o Discurso do Método (1637) e as Meditações Metafísicas (1641), para compor as ações "dramáticas" do personagem. (adaptado do Youtube)

Documentário_ Lixo extraordinário

  Este documentário conta a história de um projeto artístico que acabou por ganhar uma vertente humanitária e interventiva.  Vik Muniz é um ...